Estas vozes que aparecem sei lá eu de onde, querendo sei lá eu o quê.
Quando chegam é de rompante e quando dou por mim, lá se foi o meu equilíbrio mental e físico.
O chão ganha poças de ar e fica tudo turvo há minha volta. Bem tento respirar fundo, bem tento. Mas é como se estivesse tudo entupido, o ar não passa, não circula, não bate no fundo. Sinto-me estranhamente agoniada e dominada sei lá eu pelo quê. Isto acontece tantas vezes desde o sucedido. Os médicos chamam-lhe ataques de pânico e perdas momentâneas de consciência. Eu chamo-lhe desespero. Sorte a minha que chamo o grande lá de cima com todas as minhas forças e peço-lhe que guie a minha vida, que tome conta dos meus dias, que me faça sua protegida. E seja lá qual for a razão ou o como isso acontece, sempre que o faço, o ar volta a circular e aos poucos a calmaria chega. E ali estou eu, no chão, num estado lastimável a lutar para que amanhã seja outro dia.
Quando chegam é de rompante e quando dou por mim, lá se foi o meu equilíbrio mental e físico.
O chão ganha poças de ar e fica tudo turvo há minha volta. Bem tento respirar fundo, bem tento. Mas é como se estivesse tudo entupido, o ar não passa, não circula, não bate no fundo. Sinto-me estranhamente agoniada e dominada sei lá eu pelo quê. Isto acontece tantas vezes desde o sucedido. Os médicos chamam-lhe ataques de pânico e perdas momentâneas de consciência. Eu chamo-lhe desespero. Sorte a minha que chamo o grande lá de cima com todas as minhas forças e peço-lhe que guie a minha vida, que tome conta dos meus dias, que me faça sua protegida. E seja lá qual for a razão ou o como isso acontece, sempre que o faço, o ar volta a circular e aos poucos a calmaria chega. E ali estou eu, no chão, num estado lastimável a lutar para que amanhã seja outro dia.